Rio Ngumoha brilhou como protagonista do Liverpool na vitória contra o Newcastle, marcando o gol que garantiu os três pontos. O feito histórico chamou a atenção de torcedores e imprensa, colocando o jovem em evidência. Mas a opinião de Thierry Henry sobre o futuro imediato da joia pode pegar muitos de surpresa.
O Liverpool viveu uma noite eletrizante diante do Newcastle, em um jogo que parecia caminhar para um empate emocionante. Mesmo com os Magpies pressionando e jogando com um a menos, foi a estrela de um garoto de apenas 16 anos, Rio Ngumoha, que decidiu o confronto.
O jovem atacante entrou em campo e não se intimidou com a responsabilidade: partiu para o duelo individual, mostrou confiança e marcou o gol da vitória, tornando-se o mais jovem artilheiro da história do Liverpool. O feito o colocou ao lado de nomes lendários, já que ele também se tornou apenas o segundo jogador de 16 anos a marcar um gol decisivo na Premier League o primeiro foi Wayne Rooney, em 2002, pelo Everton.
Naturalmente, a expectativa da torcida dos Reds é de que Ngumoha ganhe mais minutos e passe a figurar com frequência na equipe principal. Porém, a análise de Thierry Henry, ídolo francês e comentarista da Sky Sports, trouxe um ponto de equilíbrio para essa euforia.
Em sua visão, embora o talento seja indiscutível, ainda pode ser cedo para o garoto assumir uma responsabilidade maior no elenco de Arne Slot:
“É um pouco cedo [para ele jogar mais], mas estou muito feliz por ele. Ele parecia um jogador experiente, tamanha a calma que demonstrou. Gostei da forma como buscava o um contra um, até mesmo contra três, mostrando desejo e confiança. Ele mereceu a recompensa no fim.”
As palavras de Henry mostram cautela, mas também deixam evidente o impacto imediato que Ngumoha causou. Para muitos torcedores, a comparação com Rooney não é à toa: pode estar surgindo a próxima grande joia do futebol inglês.
Com o Liverpool atravessando uma temporada de renovação no ataque, a escassez de opções pode acabar sendo uma oportunidade para o adolescente seguir escrevendo seu nome na história do clube.